O Estado de Israel é o povo de Deus?
O guia essencial para entender as posições cristãs sobre o Israel Bíblico e Moderno 📝
Se você é de tradição pentecostal, como eu sou, ao escutar a pergunta "O Estado de Israel é o povo de Deus?", responderá, sem hesitar: "Sim! É óbvio que Israel é o povo de Deus".
Mas, se essa pergunta for direcionada para um cristão de tradição histórica — anglicanos, luteranos, presbiterianos ou batistas tradicionais —, eles responderiam: "Não, o Estado de Israel não é necessariamente o povo de Deus".
Agora, se você é de uma tradição evangélica mais recente — novas igrejas batistas, churches e similares —, alguns responderiam "Sim", outros "Não" e ainda outros tantos "Depende".
Comecei citando as diferenças entre tradições cristãs para afirmar uma verdade inegável: não é tão óbvio assim que o Estado de Israel é o povo de Deus.
"Mas Victor, a Bíblia diz que..." Calma, eu sei. Vamos citar a Bíblia em breve, pois ela é a nossa fonte de verdade. Eu não respondi a questão ainda, vamos chegar lá e você vai se surpreender.
O ponto é: se a resposta fosse óbvia, todos os cristãos concordariam, do mesmo modo que concordam com os pontos fundamentais da fé, como a Bíblia sendo a Palavra de Deus e Jesus como o único Salvador.
O que quero dizer é simples: se cristãos sérios discordam sobre algo, vale a pena investigarmos com humildade antes de cravar uma resposta.
Afinal, se não compreendo as razões da divergência, como posso responder de modo fundamentado?
Nossa paixão pela Bíblia 📖
Os cristãos apaixonados pela Bíblia naturalmente desenvolvem uma paixão por Israel. Isso me parece completamente normal em nossa fé.
Como não amar e se inspirar no povo de Deus? Como não se comover ao ler os salmos de lamentos de um povo exilado que clamou ao Senhor? Como não ter orgulho de chamar Abraão de pai na fé e Davi como um rei temente a Deus?
Acredito que neste ponto a maioria dos evangélicos concorda. Nós amamos Israel.
Então, onde está a divergência?
Ela surge na incompreensão do que é o "Israel bíblico".
Quando lemos a Bíblia, a palavra "Israel" não vem acompanhada de um adjetivo ou uma explicação. Mas não podemos negar que ela tem vários sentidos distintos nas Escrituras.
Seis significados de "Israel" na Bíblia
Vejamos alguns exemplos:
Israel como pessoa: "Teu nome não será mais Jacó, mas Israel, porque lutaste com Deus e com os homens e venceste" (Gn 32,28)
Israel como descendência/família: "Os filhos de Israel foram fecundos, multiplicaram-se muito, tornaram-se numerosos e extremamente fortes, e encheram o país" (Ex 1,7)
Israel como nação política no AT (reino unido): "Quando todo o Israel ouviu que Jeroboão tinha voltado, mandaram chamá-lo para a assembleia e o fizeram rei de Israel" (1Rs 12,20)
Israel apenas como Reino do Norte (após a divisão): "Assim Israel se rebelou contra a casa de Davi até o dia de hoje (...) Não houve quem seguisse a casa de Davi, senão somente a tribo de Judá" (1Rs 12,19-20).
Israel como remanescente fiel (um pequeno grupo dentro do povo): "Pois nem todos os descendentes de Israel são Israel" (Rm 9,6)
Israel se referindo a Cristo: "As promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. A Escritura não diz 'e às descendências', como se falando de muitos, mas 'e a sua descendência', como de um só, que é Cristo" (Gl 3,16)
A armadilha da associação automática
As divergências começam quando alguns fazem uma leitura equivocada da palavra "Israel" na Bíblia, pensando que ela tem um sentido único e fixo. Alguns acham que sempre que a palavra Israel aparece, está falando da "nação unificada de Israel, com suas doze tribos". Mas não é assim que funciona.
Junto com essa interpretação equivocada, a confusão se intensifica quando ligamos ou lemos as notícias que dizem: "Israel foi atacado pelo Hamas". Ou, então, "Israel avança contra o Irã". Pronto, a confusão está feita.
Os mesmos que leem a palavra "Israel" na Bíblia escutam atualmente a mesma palavra no noticiário para se referir ao Estado Moderno de Israel. Então, fazem uma associam de forma imediata: "O Israel da Bíblia é este mesmo Israel de que estão falando no jornal". Portanto, preciso "orar pelo Estado Moderno de Israel" ou "apoiar o Estado Moderno de Israel" — afinal, eu leio a Bíblia.
Novamente: Calma! Essa é uma associação simplista que vou te explicar em breve, inclusive da perspectiva dos próprios judeus. Você verá que existem judeus que fazem separação entre as duas coisas.
Por enquanto, preciso que você entenda algo difícil de negar: a divergência entre os cristãos sobre Israel não é porque alguns amam a Bíblia e outros não, mas porque alguns identificam o Estado moderno de Israel com o Israel da Bíblia e outros dizem que são coisas diferentes. Entende?
Em outras palavras, todos os cristãos têm paixão pelo Israel Bíblico. Mas nem todos acreditam que o atual Israel — o da bandeira azul e branca com uma estrela no meio, que tem Netanyahu como primeiro-ministro — é o Israel Bíblico.
Agora, e se eu te dissesse que nem todos os judeus acreditam que o atual Estado Moderno de Israel é o Israel bíblico? 🤯
Quando os próprios Judeus dizem "Não" ✡️
Essa distinção entre o Israel bíblico e o Estado moderno não está presente apenas entre cristãos. Dentro do próprio judaísmo, há posições divergentes importantes que merecem ser consideradas.
Você sabia que existe uma história de oposição judaica ao Estado de Israel? Saber isso é fundamental para nossa compreensão e para eliminar divergências que abordaremos no final do texto.
Muitas pessoas pensam hoje que "quem é contra o Estado de Israel" faz isso por uma oposição política "de esquerda" ou "pró-palestinos". Entretanto, existem aqueles que fazem uma oposição profundamente teológica. E mais: essa oposição vem justamente de diversos judeus religiosos.
Vários rabinos e religiosos judaicos explicam que o Exílio é um decreto divino. Para eles, o povo judeu foi exilado da região geográfica da Palestina por Deus como punição pelos seus pecados. Isso é ensinado no Talmud. Consequentemente, a redenção deve ser divina e somente Deus, através da vinda do Messias, pode pôr fim ao exílio e restaurar a soberania judaica na Terra.
Por isso, eles rejeitam o Estado Moderno de Israel, enxergando-o como uma obra de homens seculares que rejeitam o decreto de Deus e buscam a redenção pelas suas próprias mãos. Eles alegam que toda essa confusão que vemos na região geográfica do antigo Israel, Faixa de Gaza ou com o Irã, por exemplo, não se trata de um projeto de Deus, mas de uma ideologia política pecaminosa.
Isso não é interessante? Embora essa teologia rabínica seja diferente da cristã — pois para nós Cristo é o Messias que veio ao mundo —, ela serve para mostrar que nem para os judeus é tão óbvio que o Israel Bíblico seja a mesma coisa que o Estado Moderno de Israel.
Diferenças entre o Israel Bíblico e o Israel Moderno 📝
Acredito que estamos trabalhando apenas com fatos até o momento. Não estamos citando versículos isolados nem dando opiniões aleatórias, muito menos defendendo uma visão teológica de forma irreflexiva. Estamos em um caminho de esclarecimentos.
Diante disso, é importante apresentarmos as diferenças que existem entre o Israel da Bíblia e o Estado Moderno de Israel. Essas diferenças são apontadas pelos próprios judeus ortodoxos que acreditam que o povo de Deus não é este Estado político. Vejamos:
A invenção do Estado Moderno de Israel 🏫
As diferenças entre o Israel Bíblico e Moderno servem apenas como alerta contra leituras simplistas e equivocadas. Mas ainda não chegamos ao principal de nossa questão. Para isso, precisamos de um breve panorama histórico sobre o "Estado Político de Israel".
No período de Jesus, no NT, não havia uma "Israel unificada" como no Antigo Testamento no período de Davi, mas três grandes regiões: Galileia, Samaria e Judeia. Desde aquela época existiam conflitos e rivalidades entre os habitantes da região.
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Os judeus viviam na região da Judeia, com sua capital em Jerusalém, e também na Diáspora (outras regiões fora da terra santa). Mas vamos focar nos judeus de Jerusalém. Quando Jesus passou pela cidade, o evangelista registrou: "Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, seus discípulos aproximaram-se para lhe mostrar as construções do templo. 'Vocês estão vendo tudo isto?', perguntou ele. 'Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas.'" (Cf. Mt 24,1-9)
Embora possam existir debates sobre o que Jesus estava ensinando, sabemos que por volta do ano 70 d.C. o templo e a cidade de Jerusalém foram destruídos e os judeus se dispersaram por vários lugares. Literalmente não havia mais "pedra sobre pedra". Para os judeus mais ortodoxos, como descrevi anteriormente, a destruição do templo foi vista como obra de Deus — eles não deveriam mais lutar pela terra, mas aguardar o Messias para restaurar todas as coisas.
Toda aquela extensão geográfica foi habitada e desabitada por diversos povos ao longo dos séculos, mas não era mais propriedade dos judeus, embora muitos vivessem ali, inclusive junto com árabes.
Por volta do século XIX (cerca de 1.900 anos depois), nasceu na Europa uma ideologia chamada sionismo. A diferença em relação aos outros movimentos nacionalistas europeus é que vinha de círculos judaicos. Entretanto, a maioria dos propagadores iniciais da ideologia eram judeus secularizados, que não seguiam a lei judaica (a Torá), como o fundador da ideologia, Theodor Herzl.
O objetivo do sionismo é transformar o povo judeu — que está espalhado pelo mundo como uma comunidade de fé — em uma nação política como a França ou a Alemanha. Desde o início, muitos religiosos judeus se opuseram a essa proposta, acreditando que a aliança de Deus com o povo não é compatível com esse projeto de estado-nação.
Mas a ideologia sionista ganhou força por fazer parte dos movimentos nacionalistas da Europa, e passou a ser aceita inclusive pela comunidade internacional, até chegarmos à criação do Estado Moderno de Israel. O fundador desse Estado foi David Ben-Gurion, que proclamou a independência em 1948 e serviu como primeiro-ministro. O que poucos mencionam é que ele era um sionista socialista, não um judeu religioso. Era ateu declarado e tinha como principal inspiração o regime comunista russo, especialmente Lenin.
Com isso, o Estado Moderno de Israel foi criado em partes da mesma região geográfica que no passado pertenceu ao Israel bíblico. A semelhança, como já mostramos, é apenas de localização.
Aqui cabe uma observação curiosa. Embora muitos evangélicos celebrem o voto brasileiro de Osvaldo Aranha para a criação do Estado político de Israel, quase ninguém menciona as convicções seculares e inspirações comunistas que, indiretamente, tiveram que ser aceitas por Aranha para a criação desse Estado — e as milhares de mortes ocorridas após a tentativa de retomada da terra.
Devemos orar pelo povo de Deus? 🙏
Após o passeio histórico, voltemos à nossa pergunta central que ainda não foi respondida: "O Estado de Israel é o povo de Deus?"
Até o momento, acredito que consegui demonstrar que diversos judeus e a maioria dos cristãos dizem que "não", por motivos teológicos, não antissemitas.
Mas não tenho espaço neste texto nem é meu objetivo focar em termos teológicos como "dispensacionalismo", "teologia da aliança" ou "teologia da substituição" que normalmente acompanham essa discussão.
Isso porque, para nossa finalidade hoje, acredito que independentemente da sua tradição evangélica, podemos diferenciar o Israel da Bíblia do Estado Moderno de Israel sem destruir os fundamentos teológicos de católicos, luteranos, pentecostais e outros.
Nosso texto está tentando esclarecer as coisas, não tirá-lo da sua tradição evangélica. Estamos compartilhando informações que normalmente não chegam até nós por conta de uma propaganda sionista.
Portanto, se atualmente você acredita que o povo de Deus é representado pela igreja e que Deus não tem mais uma relação especial com o "povo de Israel", tudo que estou apresentando será um conhecimento válido que reforçará seu ponto.
Mas se você, como eu, cresceu aprendendo que a Igreja é o povo de Deus, mas Deus ainda tem planos com o povo de Israel, então, a partir de agora você poderá separar "povo de Deus" de "sionismo" ou "Estado político de Israel". E acredito que isso é fundamental para não irmos contra a Bíblia.
Se, além da Igreja, Deus tem um povo hoje com quem tratará em algum momento, esse povo não pode ser o Estado Moderno de Israel, mas sim os "remanescentes fiéis da antiga aliança". Se não for assim, não é possível explicar textos como:
"Porque, ainda que o teu povo, ó Israel, seja como a areia do mar, só um remanescente dele se converterá" (Is 10,22)
"Não que a palavra de Deus tenha falhado. Porque nem todos os que são de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendência de Abraão são todos seus filhos (...) Isto é, não são os filhos da carne que são os filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são contados como descendência" (Rm 9,6-8)
O Estado Moderno de Israel, desde seu nascimento, nada tem a ver com o cristianismo nem mesmo com a Torá. Portanto, aqueles que querem apoiar algum Israel precisarão buscar os "remanescentes" — dos quais a maioria dos judeus devotos que buscam cumprir a Torá estão espalhados na Diáspora, não no Estado Moderno e Político de Israel.
Sendo assim, "orai pela paz de Jerusalém" (Sl 122,6) não significaria orar pelo Estado de Israel, mesmo quando ele ataca com bombas e mata para se "defender". Significa orar "para que Deus traga paz àquele lugar", independentemente do tempo ou das pessoas que ali habitem, ou para que Deus cuide dos "remanescentes que representam aquele lugar". Mas nenhuma interpretação cristã comportaria uma associação direta com o Estado ateu moderno de Israel.
Separando Fé de Política no Púlpito ✝️
Na prática, o que saber essas informações me ajuda? Em primeiro lugar, a ser um cristão preocupado em compreender a Bíblia. Afinal, se ela é Palavra de Deus, buscar interpretá-la e vivê-la de forma mais profunda, fugindo de conclusões simplistas, é uma ação para a glória de Deus.
Entretanto, toda nossa reflexão serve como alerta para pregadores e pastores que, bombardeados pelos noticiários recentes sobre o Estado de Israel, acabam misturando a fé cristã com política e ideologia sionista.
O sentimento de muitos servos de Deus, ao ouvirem críticas ao Estado de Israel, é pensar que se trata de uma crítica à Bíblia e à própria fé. Mas, na verdade, toda injustiça — como pessoas vulneráveis sofrendo em guerras — acaba sendo uma afronta à fé de quem lê as Escrituras.
Entenda: criticar o Estado de Israel é criticar uma nação política, assim como criticar o Brasil, França, Alemanha ou China. A crítica pode estar certa ou errada, pode ser humana ou desumana, mas não podemos confundir as coisas.
É importante que os líderes cristãos entendam que, ao subirem no púlpito e defenderem o Estado Moderno de Israel, não estão falando do Israel bíblico, mas de política. E nossos irmãos em Cristo vão aos cultos para ouvir sobre Jesus e nossa vida cristã, não sobre política.
Embora alguns misturem termos escatológicos, versículos bíblicos e notícias recentes na hora da pregação, pensando que estão falando da Bíblia, na maioria das vezes o que está sendo feito é propaganda de um Estado político ateu. Sem contar que muitos cristãos mais jovens não aceitam mais o discurso "preciso apoiar Israel, mesmo bombardeando locais com civis vulneráveis, porque a Bíblia diz". Não, a Bíblia não diz isso, e o jovem cristão rejeita o discurso justamente porque o pregador está misturando assuntos políticos que desconhece com o Israel Bíblico.
Se amamos as Escrituras, devemos orar por todos que sofrem e ajudar qualquer um que necessite de nossa ajuda, como na parábola contada por Jesus sobre o bom samaritano — um ensinamento dado a um mestre da lei judeu falando sobre seu inimigo.
A Resposta Final 💡
"O Estado de Israel é o povo de Deus?" A resposta não é "talvez" ou "depende". Ela é simplesmente: NÃO!
Trata-se de entidades totalmente diferentes e antagônicas. Apenas a região geográfica é a mesma, mas de uma perspectiva cristã, são como água e óleo.
É como se no Brasil houvesse um homem chamado Inri Cristo que se declarasse Jesus e eu passasse a acreditar que ele é o Messias e o seguisse.
Portanto, não deixe sua paixão pela Bíblia cegá-lo por um Estado político moderno chamado Israel. Amamos a Bíblia e, por isso, nossa luta não é em prol de Estados políticos, mas para anunciar Jesus Cristo ao mundo!
"Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz." (1Pd 2,9)
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No texto, abordei a história da oposição judaica ao sionismo — você pode conferir a brilhante obra de Yakov Rabkin no livro "Judeus Contra Judeus".
Para entender a relação do movimento evangélico com Israel, recomendo o livro "Paixão por Israel", de André Reinke.
🧠 Processando na mente
📕 O que estou lendo:
As tradições Históricas de Israel - Antonio González Lamadrid
Um livro introdutório sobre o Antigo Testamento, traz um panorama da pesquisa acadêmica sobre a história antiga de Israel (do Israel Bíblico 😅)
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🎬 O que estou assistindo:
Culto e pregação na Comunidade da Vila.
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Victor Romão.
Nunca tinha ouvido uma explicação tão clara e objetiva. Parabéns!
Excelente texto, elucidando um tema complexo que leva muitos cristãos posicionamentos equivocados.